Cuidando dos nossos amiguinhos

Nossos pets são muito especiais para nós. Há estudos comprovados e bem estabelecidos que mostram a nossa melhor recuperação fisica e mental, quando em contato e/ou convivência com eles. Muitos hospitais e clinicas já adotam o projeto amicão (visitas monitoradas de cães em enfermarias de pediatria, geriatria e até clinica médica). Nada mais justo do que aprender a cuidar deles tão bem quanto cuidam de nós, não acham?
Beijos, abraços e recomendações

Animais de estimação costumam ser comparados a crianças recém-nascidas quando o assunto é expressar a dor, pois os dois a sentem, mas não conseguem comunicar efetivamente o que está acontecendo. No caso das crianças, elas abrem o berreiro. Já nos cães e gatos, os sinais vêm por meio das mudanças de comportamento.
A correlação entre animais e crianças foi abordada pela veterinária Karina Yazbek, na 4º Ed. do Congresso Interdisciplinar de Dor da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ela, a lista de sintomas que dão pistas de que o animal está sofrendo é extensa. “O animal pode ficar apático ou agressivo, dependendo do temperamento dele”, diz.
Segundo a veterinária Elizabeth Estevão, da Faculdade de Ciências de Saúde de São Paulo (Facis), o animal também pode deixar de comer, diminuir a interação com os membros da família, ter mobilidade reduzida e até ficar carente demais.
Além dos sintomas acima, os gatos tendem a buscar isolamento e também costumam reduzir os hábitos de higiene, como se lamber. “Por isso, a aparência suja pode ser sinal de que ele não está bem”, diz Karina, que é certificada pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).
Causas
Se há dor, é porque algo não está bem. “Às vezes, alisando o animal, ele pode se contrair ao passar a mão por cima do local onde está doendo”, exemplifica; se sente dor de ouvido, por exemplo, é comum o animal passar a pata nas orelhas, diz Elizabeth. Se a dor é provocada por um espinho na pata, o cão ou gato ficará lambendo o local insistentemente.
“Os sinais variam de animal para animal”, diz a veterinária Elizabeth. Por instinto de sobrevivência, o cão ou o gato pode também tentar camuflar a dor, para não demonstrar fraqueza.