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sábado, 21 de novembro de 2009

Alimento industrializado eleva risco de depressão, mostra estudo

Atenção seguidores: a vida parece mais fácil com a industrialização crescente, mas não devemos nos esquecer das consequências... Que tal refletir sobre a correria a que nos submetemos e a relação da mesma com a tão sonhada qualidade de vida?
Beijos, abraços e recomendações


"Pessoas que ingerem grandes quantidades de alimentos industrializados têm 58% mais chance de sofrer de depressão em comparação com as que mantêm uma dieta rica em peixes, vegetais e frutas. A constatação é de um estudo publicado no periódico "British Journal of Psychiatry".
Dados sobre a dieta de 3.500 participantes com 55 anos de idade, em média, foram divididos em dois grupos, segundo o tipo de alimento que eles costumavam ingerir.
O grupo dos que consumiam mais comida processada --como sobremesas adoçadas, fritura, grãos refinados e produtos lácteos com alto teor de gordura-- mostrou-se mais vulnerável à depressão em um período de acompanhamento de cinco anos.
Ainda não está claro por que alguns tipos de comida podem proteger contra a doença ou aumentar a chance de uma pessoa desenvolver o problema, mas cientistas acreditam que pode haver uma relação com inflamação, assim como ocorre com doenças cardíacas.
Os cientistas fizeram ajustes para gênero, idade, nível educacional e de atividade física, tabagismo e doenças crônicas e, depois disso, a dieta mostrou-se um fator importante para a depressão.
Segundo o psiquiatra Renério Fráguas, coordenador da residência médica do Instituto de Psiquiatria da USP, sabe-se que um aporte insuficiente de vitamina B12, folato e ômega 3 deixa a pessoa mais vulnerável ao transtorno depressivo. Ele pondera, no entanto, que é difícil saber se a organização pessoal, o hábito de sono e o nível de estresse, por exemplo, interferem no risco de depressão e, consequentemente, nos resultados da pesquisa.
"Pode ser que as pessoas que comem mais processados tenham uma vida mais estressante, o que pode aumentar o risco de ter a doença", afirma. "Isso relativiza os achados." Folha de S.Paulo 10/11/2009"

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